A Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) executa um dos maiores projetos direcionados à área da saúde do estado de Alagoas. A iniciativa promove a investigação e criação de estratégias terapêuticas para o tratamento de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) por meio de, entre outras pesquisas, estudos in vitro com células-tronco pluripotente induzidas. O projeto é executado pelo Laboratório de Inovação Farmacológica (Laif), do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
“A Esclerose Lateral Amiotrófica está entre uma das mais lembradas doenças neurodegenerativas ao lado da Esclerose múltipla, Parkinson e Alzheimer. Nós sabemos que, infelizmente, essa patologia não tem cura, mas, com o advento de pesquisas com o uso de células-tronco, as perspectivas de melhora terapêutica são muito animadoras. A Fundepes faz parte disto”, destacou o diretor presidente da Fundepes, Ricardo Wanderley.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), cuja causa específica ainda é desconhecida, caracteriza-se pela degeneração progressiva de neurônios motores localizados no cérebro e na medula espinhal. O projeto que a Fundepes realiza tem como objetivo a criação de um grupo de pesquisa multicêntrico e multidisciplinar no estado de Alagoas, que colabore com laboratórios e/ou grupos de pesquisa nacionais e internacionais que reforcem o protagonismo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Ademais, a ação da Fundepes no desenvolvimento desta iniciativa viabiliza a construção de um laboratório de pesquisas com células-tronco, pioneiro em Alagoas, na Ufal, que contribui para o melhor entendimento da patologia e na busca de potenciais fármacos para a ELA. Além disso, é alvo desse projeto a formação de recursos humanos habilitados a desenvolver pesquisas com alta competência científica e inovação na área.