Projeto gerenciado pela Fundepes recebe prêmio de Boas Práticas do Ministério Público

O projeto Integra Animal, gerenciado pela Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes), recebeu o prêmio Prêmio Boas Práticas com Resultados Sociotransformadores, realizado pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), pela iniciativa agenda resolutiva: apoio aos animais afetados pelo desastre da Braskem.

“O sucesso desse projeto é fruto da colaboração do Ministério Público, da Ufal e da Fundepes e OAB-AL. Essa ação conjunta é fundamental para garantir que as etapas sejam cumpridas e os objetivos alcançados de maneira eficaz”, destacou o diretor-presidente da Fundepes, Edson Bento.

A iniciativa tem o objetivo de mitigar a problemática dos animais domésticos abandonados nos bairros em subsidência de Maceió que foram desocupados. Desde seu início em 2020, mais de oito mil atendimentos foram realizados, entre eles castração e a promoção de feiras de adoção responsável, que resultaram em 870 animais adotados até outubro de 2024.

Coordenado pelo promotor Alberto Fonseca e executado pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Equídeos e Saúde Integrativa (Grupequi), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), atua no levantamento da quantidade de animais abandonados, mutirões de castração, e a captura, castração e devolução dos animais de colônias.

A Quarta Promotoria apresentou ao prêmio os resultados obtidos nos primeiros quatro anos de trabalho, destacando o progresso das etapas por meio de reuniões periódicas, relatórios fornecidos pela Ufal/Braskem sobre o planejamento e a execução das ações, audiências com os envolvidos e visitas técnicas. O projeto segue em ação para continuar contribuindo com a saúde e bem-estar desses animais.

O coordenador do GRUPEQUI-Ufal, Pierre Escodro, reforça que essa ação inovadora do Ministério Público Estadual é um exemplo para o mundo quando se trata de problemas relacionados aos acidentes ambientais.

”Para nós, enquanto UFAL, é muito importante mostrar que a expertise da universidade sai dos muros para resolver problemáticas e, obviamente, interagindo com outros órgãos que são essenciais para que isso aconteça, como o Ministério Público Estadual, a OAB-AL, a Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL) e, principalmente, a Fundepes, por fazer a gestão financeira do projeto”, enfatizou o coordenador.